With a cup of tea...
Pensar que há algum tempo, não muito longínquo, eu não achava piada nenhuma a chás e agora é ver-me a coleccionar chás. E mais do que os que se compram nos supermercados, é ver-me entrar em lojas da especialidade e sair de lá com saquinhos e latinhas de verdadeiras poções de magia em forma de chá.
Adiante, que por aqui hoje não se está muito bem do estômago. (nada a ver com os chás, mas para quem tem andado a grelhados e saladas, não sei de onde vem este mal estar)
O aniversário já foi.
Ironicamente, saí mais tarde do trabalho. Foi uma semana muito cansativa e o desfecho da semana foi exaustivo: nem o facto de fazer anos me livrou de um dia de muito trabalho e stress para cumprir os prazos. Que seja o prenúncio de muito trabalho no futuro.
Cheguei cansada a casa e tentei dar resposta a algumas mensagens, a alguns telefonemas, algumas surpresas... Finalmente banho. Fui buscar energias sei lá onde, escolhi um vestido, arranjei-me um bocadinho mais que o habitual e fui jantar com o Gandhe. Jantar de aniversário a dois. Num restaurante bem charmoso, com comida digna de um festim dos deuses. Ainda me deliciei com uma fatia divinal de um cheesecake de morango (o melhor que já comi). E foi assim. Sem festa ruidosa, sem bolo, sem velas. Lembrou-se quem tinha de se lembrar. Esqueceu-se quem tinha de se esquecer. Chegar aos 33 anos tem de ter algo de bom e é isto: borrifar-me para tudo o que não interessa e valorizar cada vez mais o aqui, o agora e o quem está. E a quem está, perto ou longe, mas presente, agradeço. O carinho, a amizade, a partilha.
Sábado rumei a um almoço de mulheres. Estive com amizades já cimentadas, conheci o rosto de quem leio há tanto tempo que mais parece que conheço há toda uma vida. Ao início estava tímida, ainda mais quando as meninas acharam por bem presentear-me com miminhos. Ai que eu não sei ser (nem gosto) o centro das atenções e engasgo-me toda e fico sem jeito. Levei os doces típicos da minha cidade para sobremesa. Passeou-se, entrou-se em lojas (claro, mulheres), conversou-se muito e o tempo voou.
Domingo foi para adiantar serviço doméstico, mas ainda deu tempo para um passeio com o Gandhe. Segunda, feriado municipal, foi manhã ocupada com explicações, tarde de sorna no sofá, com direito a sesta revigorante.
Hoje regressei à rotina. Estou a um mês de uma semana de férias, que vão ser para estar disponível para explicações antes do exame nacional, mas anseio, ainda assim, ter um tempinho digno de férias. Em contagem decrescente.
Esta semana é de agenda para lá de cheia. Explicações, consultas, aulas de dança (que nem sei se irei, ainda nem resolvi esta questão, e duvido que o faça esta semana). A semana é de 4 dias, porém bem apetrechada.