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A semana passada foi dura em trabalho. O fim de semana, bem, se alguém o viu, que lhe indique o caminho até mim. Comecei a semana mais exausta do que quando acabei a anterior. Agora para o cocktail molotov ficar completo, e explosivo, é juntar os sintomas de TPM mais sintomas de uma constipação, fruto destes dias em que amanhece fresco, fica calor e à noite chove. Esta noite dormi 4 horas. Nas anteriores não dormi muito mais. A que aí vem não promete ser muito mais longa. As coisas por fazer em casa atrasaram-se e acumulam-se. E eu estou a entrar na linha vermelha do meu nível de energia.
Tem dias que só me apetece hibernar. Estes têm sido assim.
Devia ter nascido ursa.
Estou profundamente triste. O meu actor preferido, de sempre, para sempre, deixou este mundo. Deixou o cinema muito mais pobre, deixou o mundo mais vazio. Deixou-me a mim, que nem sou muito deste tipo de tristezas e manifestações públicas de pesar pelas figuras públicas, com este sentimento enorme de perda, de vazio.
Um actor demasiado grande, demasiado humano, demasiado genial. Fazia-nos rir e chorar com tamanha humanidade e naturalidade.
Fica a sua obra, que o imortaliza.
Pelo menos os jornalistas que mais parecem abutres de volta do assunto podem sempre alegar que foram alunos desses mesmos professores, numa tentativa de justificar os erros crassos e os pontapés na gramática que diariamente são visíveis na comunicação social.
Se estou a dizer que os professores não cometem erros ortográficos? Não. Haverá certamente, como há médicos, jornalistas, engenheiros, políticos, jornalistas. E depois há uma grande merda (escrevi bem, MERDA) chamada Acordo Ortográfico. Um bando de mentes geniais, daquelas com ligação direta do intestino grosso ao cérebro, alteraram a ortografia de muitos vocábulos, ignorando regras de linguística, fonética, etimologias e o diabo. E como é óbvio, o povo todo, instruído ou não, voltou à escolinha para reaprender a escrever?! Não. Andaram os meios de comuniação social a ensinar ao povo a nova escrita. Pronto. Virou-se o feitiço contra o feiticeiro.
Querido S. Pedro
Diria o poeta que as cartas de amor são ridículas. Pois claro, se o amor é ridículo também e torna-nos tão ridículos. É tudo ridículo.
Querido S. Pedro (começava eu)
Diz a tradição secular que és o porteiro do Céu (que cargo nobre e responsável que tens, acredito que há uma eternidade que esperas por ascender ao big boss aí da malta, mas tem calma, é só esperares mais outra eternidade, pode ser que o barbas resolva desistir e passar-te a pasta). Reza também a vox populi que és o responsável pelo tempo. (Caramba, vistas bem as coisas tu já mandas nisso tudo aí em cima, o outro das barbas é o Cavaco aí do sítio.) Eu sei que nas tempestades e trovões é aí a Bárbara que controla a coisa, pá, não és de ferro, tens de delegar chatices a alguém. E as assistentes servem para alguma coisa.
Adiante, que isto é uma carta de amor, tão ridícula e absurda como é o amor que nutro por ti.
Ah, o busílis da questão. Eis-me, aqui, a declarar este amor. Cobria-te de beijos e abraços, fazia-te cafunés e massagens, e ficamos por aqui porque a hora ainda é de decoro.
Enfim, S. Pedro, senhor do tempo, amor de minha ridícula devoção. É com todo este fervor de amor, que é fogo e arde, que te digo estas palavras (in)sanas: vai pra real meretriz que te pariu! Chuva para o fim-de-semana?!!!
Que a Bárbara te enfie com um raio naquele sítio onde nunca chega a luz do sol.
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