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Estórias na Caixa de Pandora

Contém merdas que não te interessam...

Estórias na Caixa de Pandora

Contém merdas que não te interessam...

14
Nov14

Coisas que me assolam o espírito por alguns nano segundos

Colega de trabalho manda mail ao namorado a perguntar o que ele acha de um estojo em pele que ela viu no OLX.

Já há muito que reparei que ela não faz nada sem ele, não decide nada sem ele, não vai a lado nenhum sem ele. E não entendo porque raio uma miúda de 25 anos se anula completamente assim. 

Nem uma merda de um estojo compra sozinha?! Ultrapassa-me, a sério.

 

13
Nov14

Já ganhei o dia

A cadela de rua, que não dá a mão a ninguém, que mora na minha rua e que vou tratando desde que lá moro, já fez seis anos, hoje presenteou-me. Na hora de almoço quando fui a casa, dei-lhe um pouco de ração (tenho sempre para quando não há restos de comida, garantir que ela come alguma coisa por dia). E ela, que de vez em quando lá abana o rabo e dá uns saltinhos, hoje deitou-se à minha frente, rebolou de barriga para o ar, com tal de ar felicidade, que me fez ganhar o dia. Nunca me deixou tocar-lhe. Mas vou conseguindo aproximar-me aos poucos e volta e meia tenho destas receções. 

 

11
Nov14

That´s me!

Entusiasmo-me mais a procurar prendas/miminhos para oferecer do que em receber.

Há qualquer coisa em mim que me faz procurar algo que vá significar algo para aquela pessoa, que eu tenha a certeza que vai adorar, sorrir e ficar feliz. E ontem comprei um miminho para uma menina princesa que me fez ficar em "pulgas" para lho enviar. E não é nada de especial em termos de valor, tão pouco é assim féxion ou coisa e tal. É um mimo. Ideal para ela. Só isso!

 

10
Nov14

Há leggings e leggings... e depois há os jeggings!

Quando começou a febre dos leggings, era cada coisa mais pavorosa que eu via que jurei a pés juntos que jamé ia vestir uma merda daquelas.

Pela boca morre o peixe. Ou não. 

No ano passado vi uns leggings numa amiga que aquilo de leggings tinha apenas o facto de serem justos, assim como as skiny jeans são. Tinham bolsos atrás, uns fechos amorosos à frente, eram calças justas. Ponto. Nada de transparências, collants com a mania que querem ser calças. Nada de pavoroso. Pedi-lhe que me comprasse uns onde tinha comprado os dela e foi amor à primeira vista. Usei e abusei deles no Inverno passado. Ainda assim, e sendo eu moça sensata, se uso calças justas, na parte de cima procuro usar algo mais larguinho, mais fluído, que eu cá não quero parecer a cat woman em fato de latéx. 

Adiante, a paixão ficou e nos saldos da Mango comprei uns jeggings: leggings com a mania que são jeans, em azul ganga. Ninguém diz que são leggings, mas sim skiny jeans. E ontem fui à Stradivarius e não resisti a estes. Ficam bem, mas bem!

Pronto. Era isto! Fica a dica para as meninas que têm pavor aos leggings, mas até reconhecem o conforto e a praticabilidade de uns leggings. Depois de experimentar, entranha-se!

 

 

10
Nov14

A aventura de comer uma salada (fora de casa)

No sábado, por recurso e gestão de tempo, acabámos a almoçar numa daquelas casas de sandes e saladas que se encontram nos centros comerciais. Ora, olhava eu para o que podia comer e quase que me dava um fanico já ali.

O Gandhe diz-me: pede uma salada sem alface e massa.

- Então mas isso é a base!!

- Não só. A base também tem couve roxa e rúcula. Depois vês o que tiras e substituis.

Pronto, inspira, expira, não pira. Acalmei e escolhi a salada de delícias do mar, mas disse logo à senhora que tinha de trocar ingredientes.

- Na base só couve roxa e rúcula.

- Massa não quer?

- Não.

- Mas alface pode ser.

- Não.

- Não quer alface???????!!!!!!! (o ar de incrédula a olhar para mim, como se me tivessem saído umas antenas da cabeça, ou algo do género).

- Não. Alface não.

- Não mesmo???!!!!

(Ai a minha vida, fosga-se!) - Não posso comer alface, se pudesse comia. 

- Ai não pode... Atão o que pode comer?

E lá relatei os ingredientes para a salada, com aquele olhar em cima de mim como se eu tivesse ficado roxa às riscas verdes, com bolinhas amarelas... e de antenas a sair da cabeça.

 

À noite, jantar com amigos: sushi. Mas só à base de sashimi (lascas de peixe cru) e peixes grelhados. Qualquer semelhança entre mim e uma foca era mera coincidência.

 

É difícil. É difícil decidir refeições em casa, e para não me transformar em ermita, sujeito-me a estas coisas no social. É difícil. Muito. Mas uma coisa é inegável: a cada dia sinto-me melhor. Os sintomas que tanto me incomodavam têm desaparecido, pouco ou nada resta. E faltam 3 semanas até repetir o teste.

 

07
Nov14

Sobre a intolerância alimentar

Ora bem, este assunto parece moda, ou pelo menos há mais consciência e sensibilidade para esta questão das intolerâncias alimentares. Eu não sou profissional para me debitar sobre o assunto. Sou alguém que foi percebendo que sofria certas consequências quando comia determinados alimentos, e nos últimos três meses (mais coisa, menos coisa) viu-se com uma série de sintomas que alertaram para algo de "errado".

A intolerância alimentar é basicamente isto: comemos um alimento e fazemos reação. Dependendo do grau de intolerância e da(s) reação(ões) pode ser mesmo alergia. Hoje fala-se muito da intolerância ao glúten, sendo que os alérgicos são os chamados celíacos que nem de longe nem de perto podem ingerir glúten, e na intolerância à lactose. São as mais conhecidas e as mais comuns. Mas há outras. Há quem seja alérgico a frutos secos. Há quem não faça alergia mas tenha um conjunto de reações (citando algumas: inchaço abdominal, prisão de ventre ou diarreias, cólicas, flatulência, indisposição, enxaquecas, etc) sempre que ingere determinado alimento ou alimentos.

Falando de mim, porque é o meu testemunho: sempre, desde que me lembro ser gente, que sofro de prisão de ventre. Tenho um intestino preguiçoso, sensível. Comidas mais condimentadas ou pesadas ou alimentos como feijão, castanhas, tremoços, era certo e sabido que ia ter uma crise de cólicas e afins. Evitava esses alimentos, embora de quando em onde deliciava-me com uma feijoada, ou com o arroz com feijão preto, ou com arroz de feijão, ou com castanhas, e pumba, lá andava dois dias com as cólicas, a prisão de ventre seguida de diarreia, a flatulência. 

Só que de há três meses para cá tenho tido esses sintomas diariamente, ou quase, e sem andar a comer esses alimentos que eu já sabia que me provocavam todo esse mal estar. Conversa com nutricionista, retirei o mais que pude glúten e lactose para perceber se era uma dessas duas, ou as duas. Continuei com os sintomas. Cheguei ao desespero de almoçar um bife de peru grelhado com uma salada de alface e horas depois dobrar-me com as cólicas. Não comia pão, massas, não andava a beber leite, tudo muito controladinho e supostamente saudável. 

Decidi, antes de me meter num gastrenterologista, fazer o teste das intolerâncias alimentares. E lá fui no último sábado fazê-lo.

Ora bem, as intolerâncias podem ir e vir, podem ficar para sempre. Quando a intolerância é temporária é um sinal que o corpo saturou de determinada proteína ou nutriente. É preciso fazer um período de repouso para perceber se o corpo o volta a aceitar, ainda que o consumo deva ser mais moderado e regrado. Isso significa que faz-se um primeiro teste, está-se um período de tempo (entre um a três meses) sem ingerir aquele grupo de alimentos e repetir o teste para perceber se houve alterações.

O resultado do meu teste: sou intolerante, pelo que não posso comer no próximo mês:

  • açúcar
  • trigo/glúten (arroz, massas, bolachas, pão)
  • chocolate
  • cenoura
  • feijão
  • banana
  • amendoim
  • café
  • pimento
  • canela
  • sal
  • carne vermelha
  • carne branca
  • alface
  • laticínios (leite, iogurtes, natas)
  • amêndoa
  • óleo

E ainda devo evitar ao máximo:

  • limão
  • brócolos
  • camarão
  • morango

O bife de peru grelhado com alface que eu comi e me deixou cheia de cólicas?! Pois. Intolerante a carnes brancas e alface. 

Desafio: um mês só a peixe e alguns legumes (não me falem em arroz ou massas sem glúten, porque já tenho o plano alimentar da nutricionista e nas primeiras duas semanas vou estar sem hidratos), pão de espelta, tostas sem glúten, tofutti (uma espécie de queijo de barrar, mas de tofu), derivados de soja, mas sem abusos, leites vegetais (que não sejam de arroz ou amêndoa, ou com sabores de morango ou chocolate), leite magro sem lactose, iogurtes magros sem lactose, gelatinas... e quiçá começo a explorar o mundo vegan.

Daqui a um mês repito o teste e tomara que eu saia de lá e vá direta comer um bife! 

 

Agora tento encarar com optimismo e algum humor, mas os primeiros dias fiquei sem chão, sem saber o que fazer, o que ia ser de mim. Isto está longe de ser para emagrecer. É para poder alimentar-me sem me dobrar com dores de cólicas, sem o constante mal estar do inchaço, da flatulência, das enxaquecas (que andava a associar a outra coisa, mas pelos vistos, também deriva disto). Eu só quero sentir-me bem. E para isso tenho de perceber os sinais que o meu corpo me dá, entendê-lo e procurar a melhor forma para me sentir bem. 

Para já, e apenas com uns dias: peixe, peixe, peixe. Pão de espelta (adoro), o tofutti (muito bom), leite sem lactose (prefiro aos vegetais), iogurtes de soja (blhéc), fruta (pêra, maçã e laranja), nozes, e os sintomas diminuíram drasticamente. Valha-me isso. Que compense o esforço e sacrifício. 

Como ainda tenho um mês pela frente, palpita-me que vou começar a explorar sabores novos. Tofu é o primeiro da lista. 

E depois do choque, há que levantar, erguer a cabeça e tirar o melhor proveito deste desafio. Bora lá comigo?! 

 

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