Fotos de um sábado diferente
Este sábado reunimos 8 amigos e rumámos a Aigra Nova, uma aldeia de xisto na Serra da Lousã. Participámos numa caminhada pela serra. Foi uma experiência única. Aprendemos muito, divertimo-nos imenso, fomos muito bem acompanhados, a organização está de parabéns pelo fantástico trabalho que tem desenvolvido na proteção da fauna e flora da Serra da Lousã. Ficámos todos rendidos e com vontade de voltar, quem sabe no Outono, para repetir a proeza de percorrer o trilho. Subimos, descemos, passámos a ribeira por pontes dignas de um Indiana Jones, houve quedas sem gravidade, eu fui duas vezes ao chão, em jeito de escorrega. Houve almoço sentados no chão, em pedras, em troncos de árvore, junto à ribeira, tivémos a excelente companhia de dois cães da aldeia, cãopanheiros incansáveis e muito amigos. Deixo uma amostra das 240 fotografias que fui tirando ao longo do percurso. De tirar o fôlego.
No início da caminhada, lá seguem os nossos fiéis cãopanheiros.
Vista do ponto de partida. Descemos às profundezas do vale, na natureza no seu estado puro, e subimos a serra novamente. E descemos, e subimos. E foi tão bom!
Castanheiro com cerca de 400 anos.
Os cãopanheiros: Camões e Bonita.
Vista panorâmica da serra, ao fundo, na linha do horizonte, o Caramulinho.
A segurar-me numa rocha para ajudar a descer a encosta escarpada.
Perspetiva do trilho que íamos descer até ao vale.
Vista abaixo do meu pé. Ai se eu escorrego...
Aí vamos nós, descida até ao vale.
Cãopanheira
Um vale "encantado"
Cãopanheiros no leito de uma ribeira, normalmente enche no inverno.
No vale, nas profundezas da serra. Mágico.
A primeira das três pontes que atravessámos.
Uma das 460 espécies de borboletas existentes na serra.
Uma árvore que mais parecia saída de um conto de fadas.
Um pedacinho de paraíso.
À entrada da aldeia Aigra Nova
A derradeira escalada de regresso à aldeia
Casas de xisto de Aigra Nova.
Gosto destes passeios, à descoberta dos locais "esquecidos" do nosso Portugal profundo. Bem haja às associações e juventude que vai zelando pela proteção das tradições, do ambiente, da fauna e flora autóctone. Que proporciona estas experiências e nos ensina tanto.
Ficámos mesmo apaixonados por este pedaço de serra. Queremos voltar. Mas também queremos conhecer outros. Caminhadas, aí vamos nós!!