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Estórias na Caixa de Pandora

Estórias na Caixa de Pandora

27
Abr17

Pavio curto

Ando de pavio curto. Não será novidade, dadas as voltas e mudanças da minha vida a partir de fevereiro e de como isso me afetou e me trouxe crises de ansiedade e stress ao mais alto nível. Mas pensava eu que estava a regressar à calma e ao meu equilíbrio, só que não. Ando sem paciência para merdices, reviro os olhos por tudo e por nada, às vezes dou por mim a refilar com os meus botões, hoje estava a atualizar o mapa de trabalho e aquela porra vai três vezes abaixo sem me guardar nada. Às páginas tantas solto uma daquelas asneiras feias... e um colega armou-se em púdico. Ai como eu adoro (not) aquela equipa de trabalho na qual fui despejada sem ser consultada se queria ou não queria. Quando preciso de ajuda, raramente recorro a esses colegas diretos, da mesma equipa. Oh cambada de hipócritas, tudo muito polido, armados em finos e importantes, cheios de ares superiores e entendidos em merda nenhuma. 

 

24
Abr17

Fim de semana

Andei a dar uma volta aos vestidos de verão. Saíram quatro do roupeiro. Vêm dois a caminho.

vestido azul.jpgvestido preto.jpg

Fui a um jantar de aniversário em Coimbra. Comi uma açorda de marisco que estava divinal. Cheguei a casa passava das 3h da manhã. 

No domingo grelhámos peixe fresco e acompanhámos com uma fresca salada de tomate e pepino, e ainda uma cerveja geladinha para lembrar o verão que chega. Morangos para sobremesa. Soube bem. Mas não me despertou. Depois de almoço deitei-me e tirei uma longa sesta. Raios parta o PDI, já não há frescura e pedalada para noitadas como antes.

Hoje estou em modo zombie no trabalho, com a mente projetada para o feriado de amanhã. Eu até gostava que fosse um dia para matar saudades ao sofá e pôr leitura em dia. Mas não. Vai ser bom também. Falta muito para a hora de saída?

 

 

 

20
Abr17

E depois as mulheres é que são maluquinhas

Ontem, aproveitando a ida a consulta na nutricionista, e já que estava no centro comercial, rumei à Springfield para ir experimentar umas calças chino de algodão que tinha visto no site. Fui aos provadores com um tamanho 36 e um tamanho 38. O 36 não passou dos joelhos. O 38 consegui vestir, mas mexer-me ia ser tarefa digna de Hércules. Desisti. Passei à H&M para também ir ver umas calças chino de algodão que também tinha visto no site. Lá fui eu com um 36 e um 38 para os provadores. Comecei pelo 38. Cabiam quase duas lá dentro. Ok, vesti o 36. Também largo. Rejubilei por momentos, porque na H&M sou magra. Não trouxe os chinos porque eram de cintura subida e eu não gosto nada de me ver com calças que me tapam o umbigo e quase servem de amparo às margaridas. 

Moral da história: na Springfield eu sou plus size. Na H&M sou magra. Não me arrisco a ir à Bershka sob pena de me sentir uma baleia com obesidade mórbida. 

 

19
Abr17

The day after...

Depois de duas semanas sem lá pôr os pézinhos, ontem foi dia de retomar as aulas de cardio fitness. Ora que nem começou muito mal, já que a professora na parte cardio da aula deu a coreografia que preparou para a música do momento, Despacito. Coreografia gira, sem grande carga física, exige coordenação motora, mas os pulmões aguentam-se. O pior foi o tapete. Uns exercícios do demónio a trabalhar pernas, glúteos e muita força abdominal.

 

 

17
Abr17

Podia ser feriado...

Impressão minha ou pertenço a uma minoria para quem hoje é uma comum segunda feira de trabalho?

Nas ruas não há trânsito, já no estacionamento do prédio, tudo cheio, tudo em casa, janelas abertas, tv's em alto som, estendais cheios de roupa a esvoaçar ao sol. Na empresa tudo a meio gás, nem chefias tenho para validar ou assinar o que quer que seja para despachar serviço. É estar a trabalhar para aquecer, como se fosse preciso que felizmente o tempo está muito agradável. 

O fim de semana prolongado não teve descanso, como eu previa, mas encheu bem o coração e a alma. É um cansaço bom que sinto hoje. Ainda que perfeito era ter tido o dia livre para estender o fim de semana. Recebi visita dos meus amigos alentejanos e foi muito bom estar com eles, matar saudades, e levá-los a explorar a cidade daquela forma que só se faz quando se é turista. Fui a sítios onde raramente vou, voltei a sítios onde gosto de ir de vez em quando, fui turista e guia turístico na minha cidade. Comemos muito peixe, já que é o que não falta numa cidade à beira mar plantada. Apanhámos sol numa esplanada na praia. E tentei esquecer as rotinas, os horários doidos que tenho tido, esta sensação frustrante de sentir a vida suspensa em tantos aspetos, sem saber o que fazer, o que decidir, sem tempo para o que quer que seja, inclusivamente assentar ideias e tomar decisões.

Receber os meus amigos foi uma pausa que tentei aproveitar ao máximo, embora tenha noção que não consegui de todo desligar-me. Pensar na semana que aí vinha, o trabalho, a agenda, com reuniões, formações, as coisas a que já sei que vou ter de faltar, e as outras que não sei se consigo ir porque sei a que horas entro e nunca sei a que horas saio, o que tenho de fazer, deixar de fazer, quando fazer. E só apetece bater-me por não conseguir desligar totalmente destes stresses que vão oscilando o meu humor, a minha disposição, a minha energia. Quando estava a contemplar o mar e tentava absorver a paz que o horizonte de água salgada traz, sentindo o sol na pele, o cheio a maresia, debatia-me por dentro com o que tanto me tem causado ansiedade e stress e dúvidas, com o que me tem tirado a paz de espírito e o sono reparador à noite.

Não foi um fim de semana de Páscoa, com amêndoas e ovos de chocolate e cabrito na mesa e outras iguarias típicas desta festividade. Foi um fim de semana muito mais doce que toneladas de amêndoas e ovos de chocolate, muito mais aconchegante que aletria morninha, muito mais saciante que qualquer mesa de banquete repleta de deliciosas iguarias. E mea culpa por agora estar com esta sensação de não ter aproveitado em pleno, porque não consegui desligar, alhear-me desta realidade que tanto me tem absorvido e engolido. 

Não descansei, mas certamente se eles não tivessem vindo eu teria passado grande parte do tempo afundada no sofá, sempre com as ideias a fugirem para os mesmos sítios que tanto me sufocam nos últimos tempos, sem energia ou disposição para meter o nariz fora de casa e ir apanhar sol e vento marítimo nas trombas a ver se acordava para a vida. Hoje estaria, com toda a certeza, mais cansada e frustrada. Assim estou com um misto de cansaço físico e rejuvenescimento mental e emocional. E repetiria tudo outra vez só pelo prazer de estar com as pessoas que me são tão queridas e tanto me enchem o coração. 

 

 

13
Abr17

...

Duas semanas sem ler. Duas semanas sem ir às aulas de dança. Duas semanas sem ir às aulas de cardio fitness. Duas semanas em que a minha vidinha resume-se a trabalho, casa, casa, trabalho, trabalho, trabalho. Esta semana então, mais curta por causa do feriado, com reunião de equipa na segunda, com formação na terça e hoje, acabei a sair por volta das 20h, quase todos os dias, para deixar o trabalho controlado. 

Pareço um disco riscado de tanto murmurar o quão exausta ando. Sem tempo. Sem energia. Sem cabeça para mais nada. Tudo o que eu queria era ter um botão OFF. 

Que venha o fim de semana prolongado, os feriados que estão aí ao virar da esquina e uma merecida semana de férias que já ando, qual prisioneiro, em contagem decrescente. Prioridade? Carregar baterias. 

Mas para já, venha lá este fim de semana prolongado, com a Páscoa à mistura, que não me augura descanso, mas não me importo nada, porque me vai encher o coração... E também estou a precisar tanto disso!!

A quem ainda não desistiu de vir aqui espreitar a caixa, a quem não se vai importanto com as lamúrias dos últimos tempos, agradeço e deixo os votos:

 

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