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Estórias na Caixa de Pandora

Estórias na Caixa de Pandora

19
Set17

Bipolaridades

08:15: hora de vestir - não vou levar manga curta, levo esta de meia manga e uma malhinha por cima.

08:20: hora de calçar - hum, acho que hoje não chove, arrisco as sandálias.

08:40: já no escritório - tiro o casaquinho e resmungo que afinal podia ter vindo de manga curta.

09:30: a olhar para um sol radioso pela janela - devia mesmo ter vindo de manga curta, pelo menos vim de sandálias.

10:00: a olhar para um tom cinza esquisito pela janela - vou-me arrepender de ter vindo de sandálias. Pelo menos não vim de manga curta.

(to be continued)

 

19
Set17

Escapei por pouco

Ontem pensei dar um saltinho ao Lidl. Havia umas promoções interessantes que gostava de aproveitar. Lombos de salmão, polvo médio congelado, uma caixa com 8 cornetos de chocolate por 1,79€, embalagens de 1 kg de fruta congelada (framboesas ou frutos do bosque) que são ótimos para os batidos, enfim, itens típicos de uma dona de casa. 

Mas depois lembrei-me que era ontem o lançamento da coleção da Heidi Klum. E passou-me a vontade de ir ao Lidl comprar uma caixa de 8 cornetos de chocolate por 1,79€.

 

 

18
Set17

Últimas!!

 

 

Ainda antes de ir de férias fiquei de escrever sobre o livro que tinha lido em dois dias. Já se passaram quase dois meses e nos entretantos, já li outros dois. 

Durante a semana é difícil manter o ritmo de leitura. Mas ontem, fiz maratona e acabei o livro que uma amiga me emprestou. Eu ia sensivelmente a meio e sim, interessada no thriller. Mas o cansaço e a falta de tempo de qualidade para o deleite da leitura acaba por dar nisto: durante a semana nem lhe toco, vem o fim de semana, e devoro páginas atrás de páginas.

Agora o drama: que vou ler a seguir?! Só me apetece ler o que não tenho em casa! E ando numa de thrillers, nada a fazer. O mais parecido que tenho em casa, também me foi emprestado por uma amiga, e lá o tenho já há tempo demais à espera. Penso que é desta que vou pegar em Stieg Larsson

 

12
Set17

Eu disse que me ia meter em alhadas

Há dias falei da dieta paleo. Com uma certa ironia e paródia, falei dos extremismos (no geral) que vejo em alguns seguidores desta dieta. 

Indiquei que o conceito me despertou interesse e que sim, retiro algumas ideias, dadas as minhas necessidades resultantes de baixas tolerâncias alimentares, que me obrigam a variar bastante a alimentação diária, evitando o mais que posso alguns alimentos. 

Procuro mais ideias para pequenos almoços e lanches, visto que é nestas refeições que encontro mais dificuldades. Almoço e jantar essencialmente é peixe ou carne com legumes, eventualmente um arroz ou uma massa de vez em quando, mas sem abusos. 

Este fim de semana Gandhe comprou amêndoas cruas. Dourei-as na frigideira e ontem, armada em paleo, vim munida de oito, OITO amêndoas para o lanche da tarde. Como nunca sei a que horas saio e é frequente acontecer-me não ter tempo de fazer uma pausa para comer, e estar horas a fio apenas a água, lá vou recorrendo ao iogurte líquido para me aguentar a tarde toda. Portanto trazer amêndoas para reforçar o snack da tarde soou-me bem. Oito bem contadinhas, para não haver exageros.

Ora pois que cheguei ao fim do dia com o abdómen inchado, não me admiraria que alguma alminha achasse que eu estava em estado de graça. Depois vieram as cólicas. À noitinha, já me torcia com cólicas. O jantar, uma singela salada de atum, com tudo cozido e temperado com azeite, não me caiu lá muito bem. Sentia-me inchada, desconfortável. E eis que de repente liberta-se a bomba de gás, seguido de umas quantas idas às instalações sanitárias com um desarranjo intestinal digno de quem enfardou uma feijoada à transmontana. Foram oito inocentes amêndoas, naturais, apenas douradas numa frigideira, sem qualquer adição seja do que for. Só oito amêndoas torradas. E mais parece que enfardei a feijoada da Ponte Vasco da Gama.

Mais valia ter comido um pastel de nata. 

 

Oh Pandora, mas tens a certeza que foram das amêndoas?

Tenho. Até porque não posso abusar dos frutos secos precisamente por causa destas consequências. Já não comia frutos secos há... nem sei quando foi a última vez. E foram oito amêndoas. Dei-me ao ridículo de contar as amêndoas para não trazer muitas, sabendo que só paro na última.

 

Portanto, a dieta pode ser a da moda, como qualquer outra que já esteve na moda, que ainda vai estar. Pode haver vozes, muitas, que divulguem as maravilhas da dieta, os benefícios de saúde e emagrecimento. Mas, e sublinho o mas, o que num corpo funciona, no outro é rejeitado. A alimentação deve ser adequada às necessidades de cada um, ao organismo de cada um. Ser saudável não é só comer alimentos ditos saudáveis. É perceber também as consequências que a sua ingestão traz ao nosso corpo. 

 

11
Set17

Adeus Verão

Qual verão??

Mal o vi passar, mal o senti na pele. A sério que estamos a dizer-lhe adeus, quando eu mal lhe disse olá?

Semana passada dei comigo a ficar surpreendida por sair à rua perto das 20h45 e já estar escuro. As manhãs, para quem sai de casa antes das 8h30, já não dispensam um agasalho mais confortável e sair de pés ao léu é uma aventura no desconhecido. As noites já pedem uma mantinha nas pernas quando me sento no sofá ainda com pijama de calções.

Este ano o meu verão foi uma bosta. Fui dois míseros dias à praia, levei com vento nas trombas e areia em cada cm de pele. Nem os pézinhos fui molhar ao mar, quanto mais o resto.

Dois míseros dias que não souberam a nada e ainda por cima não foram lá muito bons para estar na praia.

Não tive mergulhos de mar, nem de piscina, não houve pele salgada a secar ao sol, nem pés na areia até cansar. Nem as caipirinhas de verão, a sensação de leveza que o calor e o sol me traz, a sensação de liberdade e bem estar, de mais e maior energia e vontade de conquistar o mundo (pronto, menos).

As tão desejadas férias demoraram eternidades a chegar, e toda eu era exaustão pura. Quando finalmente chegaram não me trouxeram paz, nem leveza, nem dias felizes, nem serviram para carregar baterias e sentir-me com energia para conquistar o mundo. As férias foram uma merda, e não se fala mais disso. 

Este verão foi um sopro, que mal senti e nada aproveitei. Não sei com que energia vou enfrentar o outono e inverno que se avizinham. Faltou-me tanto o sol e o sal na pele. Faltou-me o cabelo desgrenhado na sua rebeldia das ondas, faltou-me a leveza dos dias longos, faltou-me ser livre sem horários nem preocupações nem rotinas. Faltou-me ser feliz, como só se é feliz no verão e nas férias.

Aqui estou, numa pirraça pueril a negar o fim do verão, quando, para mim, nem sequer chegou a começar. 

 

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