Eu compreendo
É tão raro, mas tão raro enfiar-me na Zara, ainda mais em saldos, que quando o faço e sobrevivo, o sapinho acha que mereço destaque pela tarefa hercúlea concluída com mérito.
Ora então muito obrigada!
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É tão raro, mas tão raro enfiar-me na Zara, ainda mais em saldos, que quando o faço e sobrevivo, o sapinho acha que mereço destaque pela tarefa hercúlea concluída com mérito.
Ora então muito obrigada!
Nas minhas deambulações pelos saldos online, um casaco na Zara chamou-me a atenção. Um casaco curto, de pelo, numa cor neutra, bom preço e que não me fazia lembrar nenhum marreta ou desenho animado peludo (como o famoso casaco de pelo amarelo da Lefties que quando o vi só me veio à mente o Poupas da Rua Sésamo, ou outros que fui vendo e me ia lembrando do Elmo, do Monstro das Bolachas, da ovelha Choné... preciso de psicoterapia, não?!).
Ontem era dia de regressar à nutricionista. Convenhamos que tinha noção que a coisa não ia correr bem. Foram as festas, estive de férias, nas quais vegetei na horizontal no sofá, petisquei tudo o que me apeteceu e... bom, não ia à espera de milagres. Ainda assim não contava com o desastre que aconteceu.
Terminada a consulta, regresso ao carro que estava no centro comercial. Passei pela Zara e lembrei-me do casaco. Sem esperança, entrei, calcorreei a loja em busca do pelinho. E eis que vislumbro o casaco, mas no modelo comprido. Já a esmorecer vou ver se junto desse tinha o que eu queria. E não é que tinha? Um. Umzinho bem lá atrás dos outros todos compridos. Um S. Ora bolas, isto não me vai servir. No entanto, e numa de dar luta, lá fui eu aos provadores experimentar o casaco. E servia. E ficava tão bem. E não me senti a ovelha Choné nem nada parecido.
Enfrentei a fila e trouxe esta fofura comigo.
E nos entretantos, passou-me a vontade de ir comer junk food para o McDonald´s, em jeito de afogar as mágoas que a balança deixou em mim.
Não sou gaja de listas de resoluções de ano novo. Do vou comer melhor, fazer mais exercício físico, meditar, aprender yoga e a dança dos pauliteiros (é só pra homens?!), ler 365 livros, cozinhar 738 receitas novas e abraçar o vegetarianismo, poupar mais, ser mais saudável, mais isto e aquilo e aqueloutro. Não sou. Lá porque muda o ano, não, a vida não muda milagrosamente, nem nós. O processo de mudança é bem mais complexo que o virar do ponteiro do relógio à meia noite do dia 31 de dezembro.
No entanto, e dado que o ano de 2017 foi, na sua generalidade, do início ao fim, um ano de merda que me derrubou, sim, eu aproveitei, qual naufrago em desespero, o estado de espírito da época, este renovar de esperanças, sonhos, objetivos, planos para os próximos doze meses do calendário. Sim, fiz a minha lista. Escrevi-a para mim. Para materializar e mentalizar os meus desejos de naufrago à deriva numa vida que anda um caos. Porque o meu grande desejo, não de ano novo, mas do momento presente da minha vida é este grito do Ipiranga.
Ainda hoje admiti a uma amiga que não me reconheço ao espelho, que não vejo um sorriso, um brilho, aquele sentido de humor, uma certa leveza e serenidade. Que ando tão cáustica e explosiva que já nem a mim me aguento. E o meu esforço está em reverter isso. Venha o Desfoda-se!!!!
A minha lista de ano novo, guardada na minha caixa de Pandora, é um pouco este tentar encontrar de volta o trilho da minha vida sem estar subjugada e dominada por tamanho stress. Então fui escrevendo itens, como quem procura pistas e migalhas para voltar ao caminho certo.
O mais curioso é que um dos primeiros itens que escrevi foi o de sair a horas do trabalho (vá, meia hora de tolerância). Descarrilei logo no primeiro dia. Soaram todos os alertas. Não pode ser, não pode ser, e não pode ser. E o universo encarregou-se de me fazer chegar lembretes.
Esta imagem tem surgido no meu mural de facebook todos os dias. E eu, numa onda toda mística, encaro como um sinal, um lembrete para não me fazer desviar do que tracei para atingir a minha meta.
Sim, tenho cumprido. E sem sentimentos de culpa. Consciência tranquila. E as noites começam a ser melhor dormidas, sem o constante sobressalto do muito que está sob a minha alçada, sem as crises de ansiedade e stress, pontilhadas com esporádicos ataques de pânico.
É cedo para cantar vitória por objetivo cumprido. Baby steps. Um dia de cada vez, uma pequena conquista de cada vez. E passo a passo hei-de retornar ao que era, ao meu equílibrio, à minha harmonia, à minha calma e serenidade, ao meu sorriso e boa disposição. Tive de começar por algum lado e escolhi começar por aqui: recuperar a minha vida!
Hilariante!!
A MULHER DE TOURO (21/04 A 20/05)
A mulher de Touro costuma ser tranquila, calma, materialista e pouco afeita a demonstrações de emotividade. Poucas são as coisas que conseguem tira-la do sério, se ela é uma típica taurina. Somente uma boa provocação é capaz de fazer aflorar aquela taurina agressiva e violenta capaz de fazer um homem se arrepender por provocá-la! E este seu limite é bem amplo, é preciso muito para fazê-la perder as estribeiras. A taurina possui bastante confiança em seu próprio sexo para deixar que o homem escolhido seja o chefe. Caso ele não queira assumir o posto, ela não terá nenhuma dificuldade para assumir o comando, mesmo preferindo que não fosse assim. No amor, ela espera que o parceiro retribua sua fidelidade e lealdade com devoção. Como ela é uma mulher que costuma ser fiel, alheia a namoricos e a aventuras amorosas, espera que o parceiro retribua na mesma moeda. Mas não se trata de ciúmes. A taurina não costuma ser ciumenta, pelo contrário, muitas vezes ela parece que nem consegue enxergar um palmo do nariz. Ela não vai fazer um escândalo porque o parceiro olhou para outra mulher ou fez alguns elogios. É preciso muito mais que isto para tirá-la do sério. Mas, cuidado para não ultrapassar os limites e despertar o ódio de uma taurina! Deixá-la perder o autocontrole pode ser muito perigoso! A elegância da taurina é algo que sempre vai surpreender os homens. É aquela elegância genuinamente feminina, sem deixar de ser forte. A taurina não gosta de nada que é muito delicado ou cheio de flores. Ela não precisa disto para mostrar que é feminina. Elas possuem um talento nato para escolher as melhores roupas, aquelas que caem perfeitamente em seus corpos, como luvas. Somente se ela tiver um ascendente conflituante em sua carta natal, não será uma mulher elegante. Ela já nasce sabendo como combinar um sapato com um vestido, suas roupas quase nunca são decotadas ou muito chamativas, preferindo atrair os olhares muito mais pelo seu bom gosto, do que por sua sensualidade. Sim, a taurina esconde por trás de sua aparência tranquila e seus modos educados, uma mulher sensual e ardente, como poucas. Ao cruzar com alguém que não gosta, não arma um circo ou faz campanha para destruí-lo. Simplesmente o evita. A taurina tem uma capacidade imensa em demonstrar indiferença e frieza para com seus inimigos. Elas, também não são muito afeitas a sonhos ou ilusões. Seus pés costumam ficar bem plantados no chão para se entregarem a fantasias. Elas são materialistas que acreditam mais no que vêem do que no que está para vir! Não espere que ela arrisque tudo em uma empreitada apenas porque todo mundo diz que é uma mina de ouro. Entre a certeza de guardar o que é seu, ou arriscar tudo para conseguir uma fortuna, ela fica com a primeira opção. Seu comportamento se baseia em seu senso lógico e pratico que não deixa muito espaço para apostas ou especulações. A taurina é lógica por natureza, do tipo que sempre procura a razão de tudo e sempre vai escolher o caminho mais curto porque é a coisa mais sensata a fazer. Sabem por que é muito difícil ver uma taurina arrumando um vaso com flores artificiais? Porque suas flores devem ser verdadeiras, ter cheiro, cores e tudo mais. Se é para ter algo, elas nunca vão se contentar com uma cópia ou algo que sirva como substituto. A mulher de touro é aquela que tem todos os sentidos aguçados. Ela se incomoda com o cheiro da fritura que sai da cozinha do restaurante e fica impaciente com o toque que o tecido de uma blusa possa causar em seu corpo. Se for para ouvir música, seus ouvidos darão preferência às acordes mais bem trabalhados. Com relação ao paladar, sua parte mais sensível, ela será exigente com a comida a ponto de reclamar do excesso de tempero ou criticar o chefe de cozinha. Por outro lado, raros são os taurinos (homens ou mulheres) que não são bons cozinheiros! Quanto à visão, ninguém melhor que ela para apreciar uma obra de arte, sentir-se maravilhada com a harmonia das cores ou perceber defeitos que ninguém consegue ver, igual à virginiana. A diferença é que ela não se sente muito incomodada com os erros alheios, costumando aceita-los da mesma forma que evita julgar as pessoas. Seu ritmo de fazer as coisas quase sempre é lento e constante. Nunca apresse uma mulher de touro se não quiser deixá-la irritada. Ela odeia ter que correr para fazer as coisas ou apressar-se na escolha daquele vestido para ir ao mercado fazer compras. Impulsividade é uma palavra que não costuma fazer parte do seu dicionário. Ela não é teimosa nem cabeça dura, como muitos possam pensar. Ela costuma levar mais tempo que as outras pessoas, pensando e refletindo sobre as coisas para qualquer argumento fazê-la mudar de opinião! Na verdade, quando ela se recusa a creditar em algo esta querendo dizer: “Me convença!”. A taurina jamais é fresca ou mole. É muito raro encontrar esta mulher choramingando ou se fazendo de coitada para conseguir alguma coisa! Ela é capaz de aceitar um emprego, onde trabalhe muito e ganhe pouco, só para ajudar o marido a vencer uma crise financeira. Elas não precisam do ombro de ninguém para chorar, pois são muito fortes para perder tempo com lamentos e tristezas. Esta mulher corajosa não teme o amanhã e não se deixa abater facilmente. Pode ser que ela chore escondida pelos cantos, quando ninguém estiver por perto, mas jamais deixara que sua dor fique aparente. Para definir uma taurina, a melhor palavra é fortaleza!
Artigo completo: A mulher de cada um dos 12 signos do zodíaco.
Duas semanas. Já se passaram duas semanas.
Novidades? Zero. Processo a decorrer nas duas seguradoras, mas é óbvio que a minha não mexe um dedo, nem tem de mexer, porque não somos nós os responsáveis. A outra seguradora vai cumprindo os prazos legais. A nós resta esperar. Desesperar. Mas esperar.
Atribuição de carro de substituição? Nada. Só depois de se apurarem responsabilidades. Dá uma vontade de mandar alguém pó caralho quando se ouve uma merda destas.
Depois ligam porque querem falar pessoalmente connosco, recolher o nosso testemunho, que é como quem diz, a nossa versão dos factos. "Ah não são de Coimbra? Então vamos ver se alguém da filial de Aveiro pode falar convosco.". Os dias passam e nada.
Primeira peritagem feita. Já assinámos autorização para desmontagem do veículo. Segunda peritagem? Não sabemos. Sem data prevista. Sabemos que o limite para apuramento de responsabilidade e cedência de veículo de substituição vai até dia 16 de janeiro. Portanto, resta-nos ter custos não previstos e completamente injustos porque nos destruíram o carro e nós precisamos dele.
Dá cá uma azia na bílis. Uma pessoa paga um seguro de danos próprios, com tudo e mais um par de botas, paga e paga bem, e quando é preciso, assobiam para o lado. Não podiam zelar pelos interesses e necessidades dos seus clientes e depois imputar as custas à seguradora que assume a responsabilidade dos danos?
Isso e os procedimentos. Qual é a dúvida? Três carros estavam estacionados, em lugares devidamente assinalados para o efeito, e são dizimados por uma condutora que, aparentemente por negligência, conduziu sem estar em condições e perdeu o controlo do carro. Apurar responsabilidades? Vamos ter de justificar porque deixámos lá os carros estacionados, querem ver?
Oh país cheio de burocracia que só empata e engonha e faz perder a paciência a um monge tibetano.
Ontem foi a primeira aula de cardio fitness do ano. Como na terça não houve aula, a profe decidiu esticar mais meia hora para compensar.
Prometeu ser um docinho perante os nossos protestos de lontras ainda a rebolar dos excessos festivos.
Foi mesmo um docinho. Daqueles envenenados. Aos abdominais que fizemos, estou aqui a tentar perceber se já tenho dois quadradinhos a emergir num abdómen tonificado (ah ah ah) ou se, na verdade, são os vestígios dos dois quadradinhos de chocolate que comi depois de jantar.
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