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Estórias na Caixa de Pandora

Estórias na Caixa de Pandora

01
Out19

Ah o outono...

Acordo. Lá fora chove. Céu cinza escuro, carregado de nuvens.  Abro a janela. Não está frio frio. Está fresco. E chove. Aquela chuvinha miudinha, chata, filha da mãe, que só dá vontade de dar meia volta e voltar a enfiar-me debaixo do edredão.

Hora de escolher o que vestir. 

mafalda.JPG

Já não apetece (nem é confortável) sair de vestidos de verão, manga curta, sem collants. Para usar collants, não, são quentes e ainda não está frio. As calças mais finas de verão. Nim. Frescas. Está de chuva. São claras. Está de chuva. Foda-se.

Jeans. Salvam sempre o dia. Só que não. Custam a entrar, depois de meses com as carnes à solta em vestidos leves e calças finas e largas. Enfia uma perna... que pariu, eu não engordei... enfia a outra perna... ai foda-se... entras ou não entras?! Entrou. Agora a parte difícil: passar a anca. Malabarismos dignos de uma contorcionista chinesa. Agora que passou não respira... aguenta... mais um bocadinho... botão apertado. Continua sem respirar.

Ok, e o que calçar? Botas????? MEDOOOOOOO. As all star que têm sido a transição suave (eufemisticamente falando) entre o pé ao léu, em sandálias coloridas, e o pé enclausurado, não são propriamente uma boa ideia para dias de chuva. Ok, escolhe outras sapatilhas. E umas meias mais "robustas".

Saio de casa. Corta-vento com capuz. Era o que me faltava pegar no guarda-chuva... o caracinhas! Estou em protesto.

Manhã de trabalho e coiso. Hora de almoço. Um sol do caralho. Céu azul, limpo de nuvens. Calorzinho agradável. E eu, apesar de já respirar dentro dos jeans, estou a sentir-me claustrofóbica, com os pés a gritar por socorro dentro das sapatilhas mais quentes...

Ah o outono! E se fosses dar uma volta ao bilhar grande?! É que adoro, assim de coração, esta estação em que nem é carne nem é peixe, tanto chove como faz sol, saio de casa no inverno e vou almoçar no verão. SÓ QUE NÃO!!!!!!

 

01
Out19

Ora, comecei a 24 de setembro, acabei a 30, e pelo meio não lhe peguei durante dois dias!

Portanto foram 5 dias para ler o sexto volume da saga Sebastian Bergman. 528 páginas devoradas em 5 dias 

Acho que vou criar uma tag só para Sebastian Bergman, porque eu estou viciada nesta série. E agora tenho de aguardar pelo próximo (vai haver um próximo volume, TEM de HAVER) numa espera que aumenta as expetativas sobre o que está para vir.

O sexto volume foi muito ansiado e aguardado, dada a forma como termina o volume anterior. E este é uma das características, entre outras, destes autores: conseguem prender-nos até à última página, sendo que essa última página deixa uma espécie de "to be continued" que nos deixa em ânsias. 

Este volume pode, e percebo que assim o seja, desiludir um pouco os fãs, como demonstra esta opinião, que está muito bem fundamentada e portanto não vou acrescentar muito mais. Ainda assim, eu estou crente que este volume é uma espécie de transição para o grande drama que se aproxima e que vai pôr à prova toda a equipa de Torkel. 

Neste volume temos um violador em série, cuja personalidade demonstra ser bastante organizada e perseverante na missão que, na sua própria voz que vai surgindo ao longo da trama, percebemos que há uma vingança que está a levar a cabo, ligando assim as vítimas num mistério pararelo, que vai pôr a equipa da Riskmord, liderada por Torkel, em cheque e às voltas cegas, sem pistas, sem suspeitos, sem apanhar um fio à meada para começar a destrinçar a trama.

Neste livro vemos a atenção mais focada na vida e desenvolvimento pessoal dos nossos protagonistas, as mudanças que a vida operou em cada um, a evolução de uns, a mudança de outros, e vemos um Sebastian que anda mais desconcentrado, distraído, meio perdido no seu drama de querer conquistar a filha que descobriu ter e consertar todos os erros cometidos por ela, revivendo continuamente o trauma da perda da mulher e da filha Sabine no tsunami. Talvez por isso foi ludibriado pelo criminoso (que mais uma vez, ainda que não seja uma mente brilhante do crime, como vilões em casos anteriores, não deixou de ser uma grande surpresa).

Tenho em mim, mera opinião, vale o que vale, que este volume é uma transição, uma preparação para o que aí vem. As expetativas para o sétimo volume estão muito elevadas. A equipa da Riskmord está em vias de sofrer o seu maior desafio, que trará consequências a todos, a nível profissional e pessoal. Resta saber (e esperar) como vão os autores trabalhar este enredo, do qual têm vindo a deixar pistas cada vez mais claras, desde o primeiro volume até ao atual. Sebastian já percebeu que há algo de errado, de muito errado e preocupante. Perceberão os outros? Até onde vão aguentar o golpe que se adivinha?

Expetativas altas. Oh se estão. Enquanto isso, sofre leitora viciada na saga, porque o sexto volume acabou de sair, portanto o sétimo só lá para 2020 ou 2021. 

 

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