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Estórias na Caixa de Pandora

Contém merdas que não te interessam...

Estórias na Caixa de Pandora

Contém merdas que não te interessam...

30
Jan23

26/365

Se estás triste, ouve salsa.

Em vez de lágrimas dás por ti a marcar o ritmo com o pé e com uma enorme vontade de saltar da cadeira e dançar. Dançar. Apenas isso. Dançar ao som quente de uma salsa cubana. E o isto faz tão bem à autoestima, que a tristeza começa a recuar, a sair de fininho. 

30
Jan23

25/365

Hoje atingiu-me a dor que trago na memória. Ou será a memória dessa dor? Ou serão as memórias que reavivam a dor? 

Será que ainda dói, ou é apenas a dolorosa memória da profunda dor que senti?

E estes picos de raiva que vêm e me consomem? A intensidade é menor, sim. A duração também. Mas ainda vem. Esta raiva pelo egoísmo de outrem, por me terem ferido de morte sem medirem consequências. 

A raiva passa logo. Vem como uma onda que me faz fincar os pés para para não me derrubar.

Já a dor, ou a memória da dor, essa fica mais um pouco, num embalo a marulhar, conforme vem e arrepia todo o corpo até à alma, vai deixando-me os pés mais assentes na areia. 

Hoje é um dia em que a dor veio. E acolho-a para que cumpra o seu propósito. A seguir há-de ir. E quando for, as minhas raízes estarão mais firmes, um pouco mais profundas. 

30
Jan23

24/365

Resumo de um fim de semana:

  • Fui ao cinema.
  • Fui à cabeleireira pintar o cabelo.
  • Almocei numa esplanada em frente ao mar. Soube bem apanhar vitamina D, não obstante o frio que congelava as entranhas.
  • Acabei o 2º livro do ano. 
  • Vi uma mini série na Netflix. 
  • Vi um filme na Netflix.

 

30
Jan23

23/365

Encontrei um antigo colega das danças, que já não via há bastante tempo. Todo sorridente, perguntou-me se eu estava de esperanças.

Confesso que não percebi de imediato a pergunta, e ao meu franzir de sobrancelhas ele esmiuçou: estás de bebé?

- Eh pá, ainda não. Estou mesmo gorda.

E mesmo quando eu já tenho pensada uma resposta sarcástica para este tipo de situações, ainda não me saiu o "já se nota? Foi ontem". Continuo a ser meia que apanhada de surpresa quando levo com estas questões. 

 

 

26
Jan23

22/365

Ontem, ao sair do trabalho, apercebi-me de uma linha no horizonte em tons laranjas e rosados. Antes de entrar no carro, inspirei devagar a olhar para aquelas pinceladas de cor no céu. Fechei os olhos e fui ao meu baú das memórias revisitar um pôr do sol guardado. 

Um dia hei-de morar perto do mar. E poder estar mais perto destes tons de fogo num céu a escurecer. 

25
Jan23

21/365

Ao terceiro episódio de Extremamente Desagradável, sobre a inspiradora Cristina Talk, eu estou aqui a chorar a rir. E as gargalhadas vêm, não quando a Joana Marques intervém, mas sim quando ouço aquela voz da Cristina Ferreira,  carregada de pausas dramáticas, como se fosse desvendar o segredo mais bem guardado do mundo. Aquele tom de voz de quem, alegadamente, diz coisas inteletual  e espiritualmente profundas, tão profundas... só que não.

 

 

23
Jan23

20/365

O fim-de-semana, que parece ter sido há uma eternidade, teve tanta coisa boa. Namoro, petiscos, sangria e conversa entre amigas (momentos destes valem por muitas horas de terapia), teve formação, teve descanso, teve séries. Também teve aspirar o pó e pôr roupa a lavar, fazer sopa e assar pernas de frango. E terminou com ronha no sofá com os gatos. 

Quando chego à segunda feira a pensar que tenho as baterias carregadas para uma semana de trabalho, ainda nem a manhã vai a meio e vem uma avalanche de "fogos". Para não variar, lá tenho de pôr o meu planeamento de trabalho de lado e correr uma mini maratona para resolver urgências que deixam superiores hierárquicos com muita pressa e em taquicardia.  

Podia ser fim-de-semana outra vez. Já. E de preferência prolongado. 

 

19
Jan23

19/365

Chego ao fim do dia de trabalho exausta. E a exaustão vem mais de ter de aturar egos tão inflamados, que da própria estupidez não têm noção. O horizonte da sua visão não alcança para além da ponta do nariz. Isso e achar que o universo gira em torno dos seus umbigos.

Seria assim uma utopia tão inalcançável se as pessoas fossem mais profissionais e menos egocêntricas?

Foooooo-daaaaaa-seeeeeee... mantra em loop enquanto pratico a dita respiração para acalmar. 

 

19
Jan23

18/365

"Cada um trava a sua batalha, supera a sua raiva como quer. Ela é artista, não a ponham a fazer limonada, se se quer liberar assim que o faça, estou totalmente de acordo com ela. Está a fazer música, não é nada que não saiba fazer."

 (Keityn, compositor)

 

A reter: cada um trava a sua batalha e supera a sua raiva como quer. Como lhe faz sentido. Como lhe é possível. Seria bom parar com os julgamentos e opiniões que ninguém pediu. Mais empatia, menos julgamento. 

Esta citação foi retirada de uma entrevista dada pelo compositor que trabalha com Shakira, tendo sido co-autor do recente sucesso BZRP Music Session #53.

18
Jan23

17/365

Não aprecio a obra de José Saramago. Nem a sua escrita. Nem o estilo. Nem nada. 

Então arrelia-me um bocadinho ouvir coisas como "obviamente, o meu escritor preferido é, claramente e como não podia deixar de ser, o nosso José Saramago" e outras que tais.

Pois então que, para mim, advérbios como obviamente, claramente, ou locuções como tinha de serque transmitem este cariz de verdade universal, inquestionável e de obrigatoriedade moral mexem aqui com a minha bílis. 

Herege que sou, reafirmo: não gosto de Saramago. Da escrita. Também não tinha qualquer tipo de simpatia pela figura. 

Das verdades universais, inquestionáveis e das obrigatoriedades morais, não lamento ser do contra ou, apenas ter gosto e voz própria. Assim como assim, nunca tive muito jeito para seguir "rebanhos" só porque sim. 

 

P.S. Ainda vou dar uma oportunidade para ouvir mais episódios de um podcast sobre livros, que descobri recentemente.  Claramente o episódio dedicado, exclusivamente, a José Saramago vai ser passado à frente. 

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