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Estórias na Caixa de Pandora

Contém merdas que não (te) interessam...

Estórias na Caixa de Pandora

Contém merdas que não (te) interessam...

25
Jun25

Sobre dar oportunidade

No verão passado comprei um vestido. Modelo midi, cintado, vibe pin up girl. 

Não o usei.

Hoje vesti-o pela segunda vez. Recebi elogios.

E pensar que estive quase a despachar o vestido, como arrependimento de uma alegada má compra. Ainda bem que lhe dei uma oportunidade. Ao vestido e a mim. 

25
Jun25

Silly Season

Estou naquela altura do ano em que "deprimo" a ver as redes sociais.

Época de férias para muitos, o tempo tem estado extraordinário para praia (até para as praias no norte) e eu aqui a definhar entre o horário de entrada e o de saída.

Evito redes sociais. Não me apetece levar com as fotos das férias, pés na areia, corpos na piscina, vida em pausa para o merecido descanso. Bate a inveja por estar fechada no gabinete, a ver o verão pela janela.

Depois penso que eu gosto de gozar as férias "grandes" no final do verão, quando já todos foram e voltaram e estão a deprimir com o pós férias... nessa altura vou eu meter nojo  

Portanto, as minhas férias "grandes" estão marcadas para o final do verão. É esperar um pouco, que há-de chegar a minha vez. Até lá, usufruir o possível e não abrir redes sociais, para não ser acometida por invejite. 

Curiosidade: exatamente há um ano atrás estava eu de férias, excecionalmente cedo, por motivos de mudança de emprego. E, caneco, que apanhei tempo fresco e chuva. 

E já agora, para terminar a divação, já elegi o gelado verão 2025. Normalmente é um dos Magnum de edição especial. Só que este ano, o special one é... rufos... Perna de Pau Cone (ou corneto de perna de pau, como lhe chamo). E agora marchava um... assim a olhar pela janela, por cima do monitor do computador. 

 

24
Jun25

Little things

As pequenas coisas podem ser tão especiais.

Num dia particularmente estranho, as pequenas coisas podem ser uma lufada de ar fresco. Um incentivo. Um sinal que a vida, independentemente dos seus desafios, tem tanto de bom.

Hoje, num destes dias em que o síndrome do impostor se instala, a dúvida sobre o meu valor aperta no peito, a ansiedade pelo que o futuro irá trazer entra sem pedir licença, saber que fui intermediária de adoção de 4 gatinhos resgatados da rua encheu-me o coração e deu-me esperança. Coisas boas acontecem. Pequenas coisas que dão colorido aos dias. 

Hoje foram aqueles gatinhos que resgataram a minha esperança. E salvaram o meu dia. 

23
Jun25

Oh monday

Tenho sono.

Temo ficar com alguma luxação no maxilar, tal é o bocejar constante.

Hoje devia ser dia para descansar do fim de semana. O que por si só significa que foi um bom fim de semana. 

Foi ótimo. Eu é que já devia ter juízo e lembrar-me que os 20's já lá vão e não se recupera de uma noitada com a mesma frescura de outros tempos. 

IMG20250621225933.jpg

Assisti a um concerto dos Morcheeba no sábado à noite, foi incrível. E depois do concerto, sem que estivesse previsto, acabámos a prolongar a noite para ver os Cromos da Noite, uma dupla de DJ's que até agora desconhecia, e da qual fiquei muito fã. Dancei, pulei, cantei... e fui a horas tardias para casa, para acordar afónica e com aquela sensação de ter sido atropelada por uma manada de elefantes. 

Quase 48h depois ainda estou em modo zombie. 

Se os 40's de agora são os novos 20's, por que raio ainda me arrasto depois de uma noitada? Falta de treino, será? 

 

18
Jun25

Do arrependimento à reflexão

Aquele momento panela de pressão do qual me arrependi logo no segundo a seguir aconteceu em contexto profissional. Com a minha chefia direta.

Sim, uma merda. Grave. 

Admitir o erro, pedir desculpa e "andar na linha" fazem parte deste restauro do dano.

E a reflexão sobre os gatilhos que ativaram as minhas feridas emocionais, e me levaram a um estado de raiva e frustração, é mais uma oportunidade para o meu crescimento e amadurecimento.

Uma das reflexões leva-me ao lembrete de uma tomada de consciência: a de não tomar para mim as "injustiças" que vejo ou sinto. Não sou nenhuma justiceira, que defende os fracos e oprimidos. Se há pessoas incomodadas com determinadas situações, sejam adultas e falem. Tomar para mim as dores dos outros, a juntar às que eu própria já carrego, é uma sobrecarga demasiado pesada. 

Olhar para o que me incomoda e irrita/tira do sério também é matéria para reflexão. Para que me serve essa irritação? Que poder ou importância estou a dar a determinada pessoa para que eu permita sentir-me anulada, rejeitada, desvalorizada, fora do meu equilíbrio e foco?

As atitudes e posturas dos outros são isso mesmo: dos outros. Não controlo, não me compete mudar ou julgar. Acredito que, a seu tempo, cada um colhe o que semeou, portanto, é deixar andar e esperar. Ou não esperar. O Universo há-de repor a ordem. Confio nisso.

Há um desligar da minha parte. Isto não me pertence, tão pouco tenho o poder de mudar ou controlar. 

Recentemente tive assim um momento de reflexão partilhado com uma amiga, onde surgiu a hashtag #betherock. A analogia era algo como: enquanto o circo pega fogo e arde, eu escolho ser a pedra que está ali impávida e serena, por onde o fogo passa, e até pode chamuscar, mas ali permanece, firme e segura.

Então #betherock, Pandora, be the fucking rock 🤟

13
Jun25

Reflexões de suma inutilidade

Um comentário deixado ontem lembrou-me de uma pequena irritação(zinha) que tenho. 

E atenção, isto não é julgamento. Eu própria já cometi esta falácia. 

Malta que está constantemente a escrever sobre o "escrever". Em como é importante, em como faz bem, em como é um sonho, em como precisa de escrever tanto quanto precisa de respirar... mas a falta de tempo, os horários, o trabalho, os filhos, as tarefas de casa, a falta de criatividade, o cansaço, se o que tem para escrever tem conteúdo que desperte interesse alheio, e todo um rol motivos de força maior (ou menor) que dificultam o escrever, tão necessário quanto respirar.   

E nisto desenvolve-se todo um texto com parágrafos múltiplos à volta do processo de escrita que é tão desejado, dos obstáculos ao processo de escrita e por fim, todo um plano de reatar a escrita como quem faz a lista de objetivos para o ano novo (ir ao ginásio todos os dias é o escrever todos os dias para estas pessoas).

Chego ao fim do texto cansada, como se fosse aquele ratinho na roda que corre corre corre corre e não sai dali.

Regra geral concluo que ao fim de três dias de textos diários, seguem-se dois meses e meio até à próxima reflexão sobre... não preciso repetir, pois não? 

 

12
Jun25

O regresso

Posso falhar, claro, como já falhei antes nas intenções de regresso a esta casa.

O que difere das vezes anteriores é que, da vontade à determinação vai um pequeno grande passo, e sinto-me mais determinada neste regresso. Entre o querer e o escolher/decidir a diferença também é significativa. Querer, todos queremos muitas coisas. Escolher ou decidir impulsiona à ação, à concretização.

Há muito que eu quero voltar. Agora escolho e decido voltar. 

E tal como regressar a uma casa há algum tempo fechada, é hora de arejar e limpar. Estou a rever a lista de blogs que seguia. Para descobrir que uma boa parte deles não atualiza desde 2020, mais ou menos. Será uma consequência da pandemia? Ou a pandemia veio impulsionar ainda mais a atividade nas redes sociais, Instagram, Tik Tok e sei lá o que por aí há mais. A escrita caiu em desuso. Dá trabalho. Escrever e ler. O consumo de vídeos curtos em formato de stories ou reels acompanha o ritmo frenético que se vive. Conteúdos de rápido consumo, que não exija muito da massa encefálica.

Estou a retirar da minha lista uma série de blogs que antes me fizeram companhia. Alguns até fecharam. Outros estão sem qualquer atualização há anos. Mesmo os que foram da moda, continuaram na moda noutras redes mais digitais. Os blogs estão obsoletos, ultrapassados. Qual bibliotecas silenciosas a encherem-se de pó e teias de aranha.

Vou continuar a limpeza. Libertar a arrecadação do que já não faz sentido, ou já nem existe. Mais que um regresso, é um recomeço. 

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