Reflexões de suma inutilidade
Um comentário deixado ontem lembrou-me de uma pequena irritação(zinha) que tenho.
E atenção, isto não é julgamento. Eu própria já cometi esta falácia.
Malta que está constantemente a escrever sobre o "escrever". Em como é importante, em como faz bem, em como é um sonho, em como precisa de escrever tanto quanto precisa de respirar... mas a falta de tempo, os horários, o trabalho, os filhos, as tarefas de casa, a falta de criatividade, o cansaço, se o que tem para escrever tem conteúdo que desperte interesse alheio, e todo um rol motivos de força maior (ou menor) que dificultam o escrever, tão necessário quanto respirar.
E nisto desenvolve-se todo um texto com parágrafos múltiplos à volta do processo de escrita que é tão desejado, dos obstáculos ao processo de escrita e por fim, todo um plano de reatar a escrita como quem faz a lista de objetivos para o ano novo (ir ao ginásio todos os dias é o escrever todos os dias para estas pessoas).
Chego ao fim do texto cansada, como se fosse aquele ratinho na roda que corre corre corre corre e não sai dali.
Regra geral concluo que ao fim de três dias de textos diários, seguem-se dois meses e meio até à próxima reflexão sobre... não preciso repetir, pois não?