Aguenta, a ver se dói menos!
Os dias estão maiores e quando saio a horas do trabalho, ainda há luz do sol. Fico contente. Com outra energia. Fevereiro trouxe subidas nas temperaturas e houve dias verdadeiramente primaveris. Sabem bem. Muito bem. Renovam logo a energia de uma pessoa (a minha, pelo menos).
Estive doente. Uma crise gastro intestinal arrumou comigo durante uma semana. Inicialmente associei a um fim de semana com alguns excessos alimentares, que na minha condição desencadeiam logo estas crises. No entanto, e volvidas quase duas semanas, ainda não estou totalmente recuperada, e dias há em que incho desalmadamente (pareço mais grávida que a Carolina Patrocínio em fim de gestação... mas também não é difícil, né?) e tenho cólicas dolorosas. E em que dias isso acontece? Em dias que os nervos disparam. O meu corpo tem tido uma resposta ao stress que me deixa prostrada.
Preciso proteger-me, cuidar de mim. No entanto isto fica difícil quando há coisas que invadem a minha vida sem pedir licença, quando há pessoas, cujas atitudes e escolhas que fazem, não têm noção do impacto que trazem à vida dos outros, de como viram os dias dos outros de cabeça para baixo, dos imprevistos que causam e fazem desistir dos planos.
Nas últimas semanas temos vivido em sobressalto, em modo "bombeiros de prevenção". As próximas semanas trazem incertezas, dúvidas e mais estados de alerta. Não se pode fazer planos sob pena de um telefonema virar tudo do avesso. O que, aliás, tem acontecido nas últimas semanas.
E é fodido este viver os dias assim. Num permanente sobressalto. Mais ainda quando a pessoa que os causa parece que anda a gozar com a cara e a vida dos outros, prejudicando-se a si própria e à sua saúde, por teimosia ou estupidez pura.
Aguenta, Pandora. Aguenta!