Às vezes o amor... com Rita Guerra
Dia dos Namorados. Não ligo. Já liguei. Já houve o tempo das pendas e dos jantares (supostamente) a dois. Foi preciso experimentar para perceber que não condiz connosco. Não aprecio cenários cheios de corações e balões e rosas, cupidos e ursinhos, tudo fofinho e excessivo. Os jantares sempre demasiado caros porque são pseudo especiais e o jantar romântico vira pesadelo com os restaurantes apinhados de casais apaixonados. Não sei, soa-me a algo tão artificial que lá se vai o romantismo e o significado especial do dia.
Adiante. Quando o homem teve a ideia de começar por sugerir "jantar" eu cortei logo e disse: podemos jantar pizza em casa e ir ao concerto da Rita Guerra (somos fãs). Ele nem sabia do concerto, mas a sugestão quase imposta foi logo aceite.
Adoro ouvir a Rita Guerra. A voz poderosa, a sua presença em palco, a sua empatia e simpatia, a envolvência que cria com o público, as músicas que canta, a sua performance ao piano... é tudo tão envolvente, tão mágico, tão cativante, tão magnânimo.
E assim se celebrou o dia dos namorados por estes lados. Memorável, sem dúvida!