Chegámos a março... ou será que ainda estamos em março?
Está quase quase a fazer um ano que entrámos, oficialmente, em confinamento e estado de emergência, e o Covid passou a dominar a vida de todos nós.
Nunca, em momento algum acreditei que um ano depois estaríamos na mesma, ou pior, convenhamos. Há um cansaço enorme e geral. Estamos neste momento a recuperar daquilo que há um ano atrás víamos nos outros. Aqueles números alarmantes e assustadores que nos eram dados de Itália e Espanha. Aquela realidade que víamos aproximar-se de nós a passos largos e iniciou o pânico que nos fez fechar tudo e ficarmos em casa com promessas e arco-íris que nos diziam que "vai ficar tudo bem".
Um ano depois os arco-íris esbateram a cor. O "vai ficar tudo bem" silenciou-se.
Um ano depois, cá estamos. E assim continuaremos. Desengane-se quem acha que 2021 será muito diferente de 2020. Que possamos recuperar desta onda avassaladora de janeiro, e da qual estamos a pagar um preço alto, e que possamos fazer o que estiver ao nosso alcance para não voltar a cenário semelhante.