Começa o terceiro mês de 2018
E para primeiro dia, apesar da tempestade lá fora, cá dentro começa-se a ver luz ao fundo do túnel, começa-se a acreditar que a tempestade tem os dias contados e em breve viverei a tão desejada bonança. Acredito que em breve poderei respirar e sentir-me mais leve, sem carregar o peso do mundo nos ombros.
Janeiro e fevereiro foram um prolongamento natural do ano 2017 que correu mal do princípio ao fim. Lá está, não é por virar o ano no calendário que a vida muda instantaneamente e melhora substancialmente.
Fevereiro veio com um anúncio de tréguas, mas foi falso alarme. Uma bomba há muito anunciada explodiu finalmente e ainda estamos envoltos numa nuvem de estilhaços e poeiras.
Toda aquela vontade de ser mais positiva, mais otimista, mais confiante, mais grata foi pelo ralo e nos últimos dias tenho-me esgotado em angústias e lágrimas, em medos e frustrações. E tenho-me sentido tão revoltada, que a minha grande ambição é largar-me para uma ilha deserta para não ter de levar com certa gentinha de merda.
Que este anúncio de bonança com que entro em março seja o meu ano novo, aquele que se inicia com promessas de sonhos a conquistar e esperanças renovadas.