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Estórias na Caixa de Pandora

Estórias na Caixa de Pandora

05
Mai14

Excesso de bílis (post com linguagem pouco recomendada a almas mais sensíveis)

Devo andar a sofrer de um qualquer distúrbio da bílis, tal é o humor de merda que tem andado por estes lado (e nem posso fazer da TPM bode expiatório, a menos que ande monstruada 30 dias por mês). 

Será uma fase - repito, qual mantra, a mim própria, crente que isto vai passar e em breve regressarei à boa disposição e estado zen habitual.

Ando num estado de nervos tal, irritativa, e essas merdas todas típicas de gaja chata mais chata não há. Mas, e sublinho o mas, há gente que também me provoca os azedumes.

 

Ando farta, fartinha. É os mesmos sítios, as mesmas pessoas, fazer as mesmas cenas. Ando farta, cansada, saturada. 

 

Ando cansada de amizades que só se lembram de mim quando querem chorar as mágoas, e depois quando sou eu a mandar uma sms a desabafar a neura, nem à merdinha me mandam. Top é cruzar-me por acaso com a alminha e ela andar feliz e contente da vida com outras pessoas. Mas eu sou psicóloga com gabinete aberto ao público e divã para psicanálise???? 

 

Ando cansada da cara metade. Vivo escrava do horário (merdoso) de trabalho dele. Vivo escrava de pouco tempo ter depois que saio do trabalho (18h) porque ele tem de jantar cedo para ir trabalhar, e aqui a menina não tem tempo para correr, para andar de bicicleta, para ir ao ginásio, para ir laurear a pevide se assim lhe apetecer e para o que quer que seja, porque tem de encostar a pança ao fogão para garantir alimento confeccionado na mesa ao macho. E quando sou eu que preciso que ele se responsabilize pelo almoço de um sábado, já que eu vou passar a manhã toda em explicações, levo na tromba com um "vou ao ginásio, comemos uma sopa no shopping quando saíres". Escusado será dizer que aqui a menina virou onça, soltou fogo pelas ventas, rodou a baiana e disse umas quantas ao macho. Adiantou muito. O gajo até enfia ao rabo nas pernas, vem todo meloso e mimimi para logo a seguir ir comprar MAIS UM telemóvel à cabra da mãezinha. Já perdi a conta aos telemóveis que lhe deu, novos e usados. Numa semana ela fodeu um motorola que eu tinha acabado de guardar por ter trocado de telemóvel (coisa que faço aí de 3 em 3 ou de 4 em 4 anos). Num ano ela é capaz de ter 2 e 3 telemóveis, porque não sei que merda faz, deve enfiá-los em sítios estranhos e obscuros ou o caralho. Repito, perdi a conta aos telemóveis que o idiota já comprou para lhe dar, dos que já lhe dispensou dos nossos que guardamos quando trocamos. Aliás, nem vale a pena guardá-los que a mulher deve adivinhar que temos um telemóvel novo e trata logo de choramingar que o dela isto e aquilo, leva o nosso usado, mas qual quê, ela tem dedos de rainha, um telemóvel usado não lhe serve; deve ser por isso que os usados ainda duram menos nas mãos dela. Fiquei fodida! Até porque a santa da mãezinha trata o filho como escravo, pau para toda a obra, palhaço mesmo, e as prendinhas vão todas para quem? Para a filhinha querida, que deve morar em Plutão, nunca visita a mãe, nem telefona, nem à merda manda, mesmo quando a mãe está internada num hospital com problema grave de saúde. Curioso, o marido nem uma hora tinha de ser enterrado e ela já estava a dar o telemóvel que era do falecido a quem? À filhinha. Que o guardasse para ela, que tem como passatempo estragar telemóveis. E depois é a atitude dele. Eu, a idiota que está sempre do lado dele, que é a bombeira nos apertos, eu levo com respostas como a de sábado e como outras semelhantes que já tive antes. Para mim nunca há tempo ou disponibilidade, nem prendinhas. Mas para a cabra da mãe que faz dele capacho dos pés, ui, para ela está sempre disponível. Raios ma partam se não dá vontade de lhe enfiar os pertences todos em sacos do Pingo Doce e ir largá-los a casa da santinha. Ela que lhe faça o jantar, e trate da roupinha, que o ature já que foi ela que o educou e é ela que o manipula a seu belo prazer.

 

Nota-se que estou com níveis de fel na bílis assim nos limites de provocar uma explosão nuclear???

 

Desculpem qualquer coisinha pela linguagem usada. No Norte é assim: soltar palavrões é terapêutico para aliviar o stress.

 

 

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