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Estórias na Caixa de Pandora

Estórias na Caixa de Pandora

29
Dez19

Podia ser uma piada de stand up comedy, podia. Mas é pura realidade!

Há um mês, mês e pouco, Gandhe diz-me que riqueza de sua mãe,  minha sogrinha querida, queria oferecer-nos uma máquina de secar roupa.  Ia comprar uma para ela, e queria porque queria dar-nos também uma. Ora, não desfazendo tão generosa oferta, conversamos sobre o assunto. Primeiro eu não me sentia confortável em receber dela uma prenda assim desse valor, depois não é de todo algo que estejamos a precisar, um eletrodoméstico que nos seja essencial, fundamental,  de extrema necessidade. E em termos de logística de espaço,  teria de a instalar na garagem. Portanto agradecemos a oferta mas declinámos. Não valia a pena ela gastar dinheiro numa coisa que não nos faz falta. (Se fôssemos outros teríamos aproveitado para pedir outra coisa, mas não o fizemos).

Ora, veio o Natal,  estivemos com ela, filhinha querida não veio e avisou de véspera. E nós com prendas compradas,  paciência. Leva-as quando decidir vir visitar a família. Para a sogrinha querida,  e porque é uma esquisita de merda que nunca aprecia nada do que lhe dão,  sugeri ao Gandhe, e ele concordou, em oferecer-lhe um conjunto da Yves Rocher, edição especial natal: uma lata (bem gira) com produtos lá dentro, dos quais um gel de banho, creme de corpo, creme de mãos e esponja para banho. Produtos de beleza que qualquer mulher que goste de se cuidar usa e gosta. E ela pareceu gostar... pareceu. 

Então e a nós,  já que não quisemos a máquina de secar roupa, que nos ofereceu? Chocolates, claro, para não variar é às caixas de chocolates, como se fôssemos viciados e comêssemos bombons ao pequeno almoço.  E ainda... rufem os tambores que isto merece... e ainda... eu mostro: 

20191228_122721.jpg

... Uma agenda da pequena sereia,  dos cheneses. Coisa mailinda!!! 

Foda-se, mas eu tenho 10 anos? 

E não,  não uso agenda de papel há alguns anos, e se usasse de certeza que, mesmo nos cheneses, escolhia outra capa qualquer que não fosse tão infantil (exceção feita se fosse o Garfield). 

E pronto,  podem rir à vontade, que é o que ando a fazer há vários dias. Quisesse eu enveredar por uma carreira de stand up comedy, não me faltaria material para satirizar. A começar por episódios da minha vida real e da total anedota que é a senhora minha sogra.  

Entretanto já houve outra saída dela, daquelas em que se ela estivesse calada era uma poetisa, mas deixo para outro post. A bem da minha (in)sanidade mental, ficamos por aqui hoje. 

 

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