21
Abr20
Quarentena: dia 35
Ontem terminei o dia com febre, deitada no sofá com tremores de frio. Nem exercício físico, nem jantar nem nada. O homem fez o jantar mas eu só consegui comer sopa. Um banho bem quente, um chá e um brufen no bucho, cama. Vida cheia de glamour, portanto.
Acordo sem febre, mas com uma dor de cabeça do raio. Outro brufen no bucho com o pequeno almoço. E a triste ideia de abrir um link de uma "notícia" que confirma aquilo que o meu bom senso já previa: praia este ano? Só por um canudo. Isto claro está para as pessoas que estão a cumprir com as medidas propostas para controlo do contágio. Para as egoístas vai haver um verão com direito a tudo. Depois em setembro se verá a segunda vaga de contágio por covid-19 (que aliás está previsto).
Mudando de assunto, sugestões para aproveitar sobras de carnes de churrasco? Tenho ali carne grelhada que sobrou do churrasco de domingo e hoje o jantar será gourmet: restos! A via mais fácil? Aquecer a carne, fazer um arroz e uma salada e siga. Mas vá, quero fazer algo "diferente" com aqueles restos. Estou aqui a pensar num feijão preto com bacon e a carne cortada em pedacinhos, vai com arroz branco na mesma e uma salada. Agrada-me. Vai na volta peço ao homem para fazer uma caipirinha, assim como assim tem vitamina C e tem álcool: uma é boa para o sistema imunitário, o outro desinfeta. Perfeito. Também podia dar uma de chef de cozinha do Instagram e fazer bolinhos de carne (vulgo croquetes), quiche, uma tarte ou um risotto, uma bola (pãodemia ao rubro) de carnes ou outra cena assim muito chic cuisine. O que poderia implicar ter de ir comprar ingredientes que, por norma, não há em casa, o que não é de todo recomendável. A modos que a lata de feijão preto que está por ali na despensa me parece uma ideia do caraças. Isso e as caipirinhas. É.