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Estórias na Caixa de Pandora

Estórias na Caixa de Pandora

16
Fev24

É barriga, senhor, é barriga

Ontem, na pausa do café de manhã, um colega de trabalho pergunta-me, de forma genuinamente simpática e interessada:

- Então, está tudo a correr bem? 

Aquela expressão, com as sobrancelhas erguidas, de quem não está de todo a perceber a pergunta.

- Se está tudo bem com a barriguinha?

- Oi? - som de grilos na minha cabeça.

- Com a gravidez! - exclama ele como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Quem eu? Eu não estou grávida.

- Então mas... ai... então foi o teu nome, disseram-me que eras tu que estavas de bebé. 

...

...

...

Não é a primeira vez que passo por situações deste género. E ainda assim, continuo a ser surpreendida. E há ali um momento em que me sinto uma merda, uma gorda que parece grávida, mas não, é "só" gordura. Ou gases. Ou intestinos inflamados. Ou inchaço de período menstrual. Ou outra merda qualquer, não interessa. 

É este o ponto, não é? É a constante observação e julgamento sobre o corpo da mulher. Emagreceu, 'tá doente, ou parece mais velha, ficou feia. Engordou, 'tá grávida, ou "era tão jeitosinha", ou discorrem teorias da trampa sobre o peso a mais, sempre com o olhar de julgamento e condenação. 

E se estivesse grávida? Se ainda não assumi publicamente, o que é que interessa? Querem fazer o enxoval, é? Ou organizar o baby shower? Ou oferecer um ano de creche? 

E se, na verdade, estiver há mais de dois anos a tentar engravidar e nada, o que parece que essa pergunta me faz sentir?

Deixem-me em paz. Porque agora sou eu que tenho de cuidar dos cacos do meu vasinho da autoestima. 

 

Mais tarde, a remoer este episódio, recorro à minha costela de humor negro para lidar com o estrago emocional. Relativizar. E anotei mentalmente mais uma possível resposta a dar quando me vir confrontada com tal questão: Oh, a sério? Tou grávida e não me avisaram? Será que o email foi para o SPAM?

 

 

14
Jul21

Ponto de vista do utilizador

Estou aqui com cócegas nos dedos para libertar uns quantos "what the fuck" que me surgiram durante a hora de almoço, quando entre uma garfada de salada e uma dentada numa coxinha chicken style (é o que dá andar viciada em vídeos de compras de supermercado que brotam como cogumelos no YouTube), ia pondo o olho no Instagram. 

Eu não sou digital cenas especialistócoiso. O que vou escrever é meramente a minha opinião, ponto de vista do utilizador, aquele ser comum, banalíssimo, do mais ordinário que podem imaginar, que vegeta nas redes sociais quando coloca o cérebro em modo pausa (nem sempre consegue, mas é o objetivo). 

Ora bem, qual é o sentido das redes sociais, especificamente Instagram pois é lá que vejo estes fenómenos? Publicar cenas da sua vidinha. É assim uma espécie de reality show, com muito show e pouco reality. Uma cena de real life in real time (quase, ou é um pouco a intenção). Regra geral, quem publica um prato de comida que fez em casa ou comeu num qualquer restaurante, a foto é recente e não de há três meses atrás. Portanto, se eu vejo influencers a apanhar o avião significa que estão a ir de viagem e as publicações seguintes (fotos, stories, you name it) serão da viagem, certo? É a expetativa criada nos seguidores. Exemplo, algumas bloggers / influencers que sigo estão de férias e as fotos são das férias, dos passeios, das piscinas, etc. Vê quem quer, passa à frente se não interessa. Fulana está na Madeira, ah que cascata tão gira, ah que flores tão bonitas. Beltrana está nos Algarves, passa à frente, que não tarda vou eu. 

Agora, há uma certa influencer na praça que eu sigo, imagine-se, apenas e só porque é de Aveiro e é giro ver nas redes sociais cenários da minha amada cidade. A influencer em si faz-me revirar os olhos (juro, não consigo apreciar o conteúdo da personagem). Foi o grande WTF de hoje. Então publica stories a entrar num avião coajamigas para uma despedida de solteira, e três stories depois (atirei o três ao calhas, tá, não me dei ao trabalho de contar) publica uma foto estupidamente verosímil (SÓ QUE NÃO) de bicicleta, numa das ruas da cidade, com um solar como cenário, vestida com um macacão cheio de folhos e cenas (andar de bicicleta com aquilo deve dar cá uma saúde aos entrefolhos) e o conteúdo é (rufem tambores)... para ter mais tempo para passear de bicicleta, faz as compras no Continente Online. 

Silêncio... som de grilos ao fundo...

Foda-se! Que coerência de publicações é esta? Dá até a impressão que saiu do avião só para ir ali posar para a foto publicitária, que isto de ir de viagem é preciso ter uns trocos para comprar uns ímanes para o frigorífico. 

Já nem falo da pub em si que é tão absurda e ridícula, que a minha inteligência não atinge. Mas quem sou eu? Se a Sonae paga por merdas destas, problema do departamento de marketing. Assim como assim nem sou cliente do Continente, e definitivamente não é este tipo de pub que me torna cliente. 

 

 

Nota: os tais vídeos de compras de supermercado nos quais ando meia viciada, guardarei para outro post, quem sabe. Não sigo ninguém em concreto, mas bastou por curiosidade ver um ou outro vídeo sobre Mercadona, quando abriu por estes lados, para ter uma ideia dos produtos e respetivo feedback. Agora é um tal de me aparecerem vídeos destes nas sugestões do Youtube. E eu vou ver, pois claro, que aqui a criatura vai ao supermercado e gosta de saber novidades e cenas que valem a pena experimentar, nomeadamente na área alimentar e limpezas. E foi assim que já descobri produtos com excelente relação qualidade / preço e é assim que me desgraço a acrescentar à lista de compras coisas novas para comer. Até ver ainda não vi nenhum vídeo cuja Youtuber estivesse em cima de uma bicicleta no meio da rua, a mostrar as compras que fez online e assim ganhou tempo para passear na sua bicicleta de Barbie. 

08
Abr21

Cenas que me encanitam o cérebro durante uns nano segundos

Nos últimos tempos as páginas de Instagram/Facebook de venda de roupa multiplicaram-se. E tudo bem. Eu já era mesmo fã de compras online, portanto poder ter acesso àquelas lojas de rua, com coleções menos massificadas, próprias de fast fashion, é uma mais valia e tem sido uma das minhas tendências pessoais para seguir com alguma atenção.

Agora se há as que nas publicações descrevem a peça, até filmam, e colocam o preço, outras há em que se eu quiser saber o preço tenho de perguntar. E isto, minha gente, é um bocadinho estranho e corta interesse. Se eu andar num site como a Zara, Mango, ou qualquer que seja do género, eu tenho acesso aos preços das peças. Nestas páginas, ter de andar sempre a perguntar é só uma grande seca, corta logo parte do interesse e, quando até me dou ao trabalho de perguntar por mensagem privada, não só não tenho resposta imediata (e quando ela vem, até já me esqueci que tinha perguntado por aquilo), como, quando a resposta é 99€ a um singelo vestido de verão, eu fico a sentir-me a pipoca mais pobre do pedaço e nem sei se responda com um modesto (e pobretanas) obrigada, ou se faço de conta que não vi

Ponham logo a merda dos preços nas publicações e evitam cenas tristes e constrangedoras. É que nem percebo qual é o interesse em não divulgar os preços. Não é para vender? O preço não é o mesmo para toda a gente? Ou depende do perfil de Instagram de quem pergunta? Se tem pinta de influencer leva desconto de amigo para #pub?

 

 

17
Fev20

Sogra vs Nora

O conflito é simples, a nora é vista pela sogra como a substituta ilegítima do seu reinado de mãe soberana de um filho obediente e dependente emocional. Ele que nunca quer assumir conflitos com sua querida mamãe fica passivo e tentando colocar panos quentes nos desentendimentos velados ou explícitos da mãe e da esposa.

Na hora do racha sai de fininho e diz que não pode tomar partido: “é minha mãe, poxa!”.

O resultado é trágico, pois em cada evento social surge aquela briga nas entrelinhas pela atenção do homem da vida das duas.

A sogra tem um agravante, na maior parte das vezes quer fazer as vezes de companheira emocional do filho e tirar a nora da trilha. Ela no papel de mãe deveria estar ciente de que a nova família do filho se sobrepõe à família de origem. Mesmo sendo a mãe não deveria interferir ou palpitar nas escolhas do filho, mas de modo geral faz o oposto, critica, aponta, acusa e faz intrigas. Se a nora reage parece sempre a louca, enquanto a pobre sogra permanece chorosa pela a agressividade “gratuita” pela nora.

É de chorar ver duas mulheres, que se supõe maduras, entrando em brigas absolutamente dispensáveis. Se questionada a sogra dirá que está defendendo os direitos do filho (ainda que não tenha sido chamada para advogar) e sempre terá uma dose grande de desconfiança: “essa garota não cuida tão bem dele quanto eu, é meio relapsa e as vezes soa interesseira, sei que ela tem ciúme de mim.”

Nessa hora a sogra esquece que quem convive, ama e transa com o filho é a nora e não ela.

Por isso soa tão estranho esse tipo de disputa, parece até que rivalizam o parceiro amoroso. A nora tem razão de reivindicar seu parceiro, mas a sogra não.

O que costuma reafirmar essa briga é que normalmente a sogra tem um casamento falido ou inexistente e que costuma legitimar sua solidão em busca da companhia do filho querido.

A própria esposa no fundo tem medo de incentivar esse conflito para não precipitar uma guerra familiar e para não ter que testemunhar o marido recuar diante de sua mãe, normalmente dominadora.

A solução está no marido que precisará enfrentar a própria mãe de um jeito que sempre tentou evitar. A guerra entre a sogra e a nora só evidencia um cordão umbilical que nunca foi rompido realmente.

 

Para ler o artigo na íntegra, clicar aqui.

Devia ter oferecido uma tesoura ao homem pelo dia dos namorados. Talvez cortasse a venda que tem nos olhos e lhe tolda a visão sobra a "querida" mãezinha, ou cortava o cordão umbilical que ela faz questão de ter bem apertado em volta do pescoço dele.

Assim como assim, a louca sou eu, e a minha sogra continua a não saber o lugar dela e invade a nossa vida como se o filho fosse só dela e de mais ninguém. O filho é um coninhas passivo que não enfrenta a mãe e remata sempre com "ela é assim". E eu, bem, eu estou aqui a pensar se lhe faço as malas e lhe dou um chuto no traseiro que o leve direto para casa da rica mãezinha. Eu bem propus ele preparar uma malinha e ir duas semanas (as duas semanas que ela está em convelescença de uma cirurgia) para casa dela e assim estar lá a tempo inteiro ao dispor, e no fim desse tempo nós conversávamos. Ele não quis. E eu tenho de aturar novamente uma situação em que a sogra é dona e senhora da vida e do tempo dos outros, como aliás o tem feito nas últimas semanas. 

Já passei por este inferno. Na semana passada avisei quem tinha de avisar do que estava para vir. Mas falei para uma parede. Portanto, parece que sou eu quem vai ter de ter os ditos cujos no sítio para ir confrontar a mulherzinha insuportável e mostrar-lhe o lugar dela. Ou isso, ou sair de fininho e deixar mãe e filho no seu idílio amoroso: feitos um para o outro... amor de mãe! 

 

04
Out19

Coisas que me fazem cócegas ao cérebro (durante uns segundos) quando já devia estar a dormir e estou a vegetar no Instagram

Durante anos usei agenda de papel. Se um dia me dissessem que ia abdicar dela e passar a usar a do smartphone ia rir-me e dizer "jamé".

Pois que pela boca morre o peixe. Tinha uma caixa cheia de agendas de anos anteriores e percebi que só a abria uma vez por ano,  para guardar a do ano que terminava. Num daqueles acessos de desapego e limpeza, foi tudo para a reciclagem. 

Aos poucos comecei a experimentar a agenda do Google. Ia mantendo a de papel. 

Lá dizia Pessoa, primeiro estranha-se depois entranha-se. Rendi-me à agenda do Google, abandonei as de papel.

Agora vejo que anda tudo na cena do bullet journal. Pelo que percebi é pegar num simples caderno e fazer a sua própria agenda,  com calendário, listas, notas e o que quer que cada um considere importante para a sua organização e gestão de tempo. 

Tenho visto verdadeiras obras de arte: desenhos, colagens, coisas que me fazem lembrar quando era uma "aborrescente" tonta e escrevia em cadernos e fazia colagens (nunca tive jeito para desenho). 

Acredito que tenha o seu quê de terapêutico,  estar ali horas a desenhar, colar,  preparar quadros, tabelas, calendários,  campos vários com ilustrações dignas de exposição de belas artes. Mas... e eis o busílis: tanto tempo a desenhar,  colar,  recortar,  criar uma "agenda " à medida e ultra personalizada para gerir tempo, tarefas e projetos? 

Cada um sabe de si, mas eu mal tenho tempo para me coçar quanto mais para estar horas a desenhar, pintar, colar cenas num caderno. 

Ah já sei? Falta-me um bullet journal para ter melhor gestão de tempo e de tarefas. 

Hã hã... vou continuar no Google Calendar (em inglês soa sempre a uma merda bué importante e chique). Oh, dá pra ter notificações, selecionar diferentes tipos de notificações e sua antecedência,  colocar a localização dos eventos agendados,  atribuir cores, partilhar o calendário com quem quisermos. E na era das Apps pra tudo e mais um par de botas, a sério que anda tudo a desenhar cadernos para gerir tempo?! 

 

 

 

14
Ago19

Enquanto mundo e meio fala da greve dos combustíveis, eu também quero abordar um assunto de extrema importância (ou não)!

Caríssimas marcas de underwear (dito assim a coisa parece séria),

Venho encarecidamente deixar-vos um apelo, porque vocês baralham o povo.

Alaber, há dois anos ofereceram-me umas calças estampadas pelo aniversário. Giras, assim num padrão com tons rosas e lilases, daquela marca cujo segundo nome é Secret, mas não é a Vitoria, é a outra, da plebe. As calças eram de tecido leve, fresco, estavam na moda, e tinham elásticos nos tornozelos e tal. Quando mas ofereceram, disseram cordialmente que eu estava à vontade para ir trocar, eram umas calças de praia/verão, mas se eu preferisse outra coisa. Eu até achei piada às calças. Confortáveis e tal. Levei-as à Feira Medieval de Santa Maria da Feira e uma amiga, com olho para estas coisas, perguntou-me, muito intrigada, que fazia eu com calças de pijama?

Contei-lhe a história e ela garantiu-me que eram calças de pijama, até havia o top a combinar. 

Ora fod@-se. Escusado será dizer que fiquei com vontade de me enfiar num buraco, ou ir aos árabes e comprar uma burka. Mas pronto, no meio da multidão da Feira Medieval o que não faltam são bobos da corte e parolos.

Desde então, quando entro nessa loja (e noutras semelhantes, que eu para além de plebeia, sou pelintra, e vou à Te...nis que é maibarato - e já sei que na Primark há pijamas a 3€, mas eu para ir a uma Primark tenho de fazer 70km ou mais, lá se vai o barato) e fico sempre na dúvida se as calças ou os calções são para dormir ou para andar na rua. Portanto, só é burro quem não pergunta, e lá vou eu perguntar, quando não vejo identificado em lado nenhum se é nightwear (vulgo pijama) ou outwear (roupa de andar cá fora).

Semana passada, eu fresca e fofa a beber uma caipiblack numa esplanada com vista para a Ria Formosa e passa uma adolescente que me chamou a atenção porquê?? Porque vestia uns calções iguais iguais iguais, sem tirar nem pôr, a uns que eu tenho. E os meus são calções de quê? Isso mesmo. PIJAMA.

Portanto, se houve aquele breve momento de solidariedade para com a moça e o seu equívoco, há que admitir que o raio dos calções são tão giros que passam bem por calções de verão/praia/férias. Calções para o mundo ver e não apenas no vale dos lençóis. 

Eis que, posto isto, dizei-me lá se isto é só para baralhar o povo, ou é o concretizar daquele sonho que a malta costuma verbalizar constantemente: ah eu estava bem era de pijama o dia todo?

Grata pela vossa atenção.

 

08
Ago19

Coisas que me fazem cócegas ao cérebro (durante uns segundos) enquanto estou feita foca estendida na areia: take 2

Eu bem sei que os lisboetas vivem como sardinhas em lata. 

Mas foda-se, num areal imenso, onde não falta espaço pra montar barraca, é preciso porem-se tão próximo dos outros,  mas tão próximo que lhes ouvimos as conversas,  os comentários parvos, e as gargalhadas estupidamente irritantes?! 

Quem passa deve achar que até somos do mesmo grupo.  SÓ QUE NÃO!!!!

Que pariu! 

06
Ago19

Coisas que me fazem cócegas ao cérebro (durante uns segundos) enquanto estou feita foca estendida na areia

As redes sociais estão assim pejadas, aquilo é às resmas, paletes,  potes da Prozis de gajas fit coiso.

Venho à praia com vontade de me enfiar numa burka, à espera de as encontrar no areal... e nada. Nem uma.

Pergunto-me, intrigada, onde estarão os belos e esculpidos corpos?

E eis que se faz luz. No ginásio, onde mais?! 

 

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